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27/05/2009

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Olha ele (Katsouranis)

"Agora o Benfica está no bom caminho"





Sorridente como raramente se viu em Portugal, Katsouranis parece outro. Os ares da Grécia fazem-lhe bem, mas são muitos os sorrisos que solta quando recorda os três anos que passou no Benfica, apesar de também ter vivido momentos maus.


Sente falta do Benfica?
Estou aqui no Panathinaikos, de volta à Grécia e junto da minha família, que era o mais importante para mim. Passei três anos muito bons no Benfica. O futebol em Portugal tinha coisas melhores, como a organização e até os relvados. Mas aqui também já há um bom nível.


Foi só pela questão dos voos que decidiu voltar?
Sim, foi a única razão. E nem era tanto por mim, porque se eu estivesse sozinho não me importava assim tanto. O meu problema era mesmo a minha família. Era muito difícil para eles. Tenho um filho que é bebé e não era bom obrigá-lo àquelas viagens.


Mas se a equipa tivesse ganho mais coisas quando esteve lá essa questão não teria sido relativizada?
Acho que não. O problema seria o mesmo. O mais importante para mim é a minha família, o seu bem-estar. Se Lisboa fosse mais perto - a uma ou duas horas de avião de Atenas - acho que podia ter ficado muitos anos no Benfica. Como não era, decidi que tinha de ir para uma cidade que tivesse fáceis acessos a Atenas ou mesmo para aqui.


Está arrependido de, há três anos, ter escolhido o Benfica?
A verdade é que não tinha muitas opções, pois não é fácil para um jogador grego. Havia o Benfica ou o Borússia Moenchengladbach, que tinha subido esse ano à primeira liga, creio. A proposta da Alemanha era muito boa, mas [Fernando] Santos fez tudo para me levar para Portugal. Veio pessoalmente aqui para falar com o presidente do AEK [Nikolaidis] e comigo. Nunca fez isso por qualquer outro jogador.


Tem visto o Benfica deste ano?
Só os resumos. Mas sei que estão muito bem, com um sistema de jogo que também se adapta à equipa e ao futebol português - é o mesmo que usámos com o Fernando Santos na minha primeira época. Não será fácil vencer a Liga, mas agora a equipa está no bom caminho.


Houve rumores sobre o interesse do FC Porto. Houve alguma coisa?
Só quando eu estava no AEK, com o Paulo Assunção e o Bruno Alves, antes de ir para o Benfica. No ano passado? Como, se eu tinha contrato com o Benfica? Não tive proposta nenhuma.


Quais foram os momentos inesquecíveis que viveu na Luz?
A vitória na Taça da Liga. O primeiro ano foi também muito bom, com o Fernando Santos, jogámos muito bem e podíamos ter ganho a Taça UEFA e a Liga. Acho que só não o conseguimos por causa da lesão do Luisão e da transferência do Ricardo Rocha, a meio da temporada. Faltou-nos um pouco de sorte.


Quais os momentos que não gosta de se lembrar?
A segunda época foi muito má, pois acabámos fora da Liga dos Campeões, atrás do Guimarães. Não se pode mudar um treinador após um jogo no campeonato. Isso foi um erro da direcção e acho que eles próprios o reconhecem agora. Se queriam mudar o treinador, que o tivessem feito no final da época anterior. Depois não houve tempo. Vejam o caso do Bergessio. Nos treinos, ele fartava-se de trabalhar, sempre. Mas acabou por sair ao fim de poucos meses. Nesse ano, não fizemos melhor por causa da direcção, nada mais. Nos outros dois, podem culpar jogadores e treinadores, mas não nesse.


Quando pensou pela primeira vez em sair?
Fiquei desiludido quando o Benfica me renovou o contrato. Eles tinham prometido que se eu fizesse uma época boa no primeiro ano me dariam um aumento, mas deram-me apenas mais 50 mil euros por ano. Claro que quando um jogador vai para dentro de campo não pensa em dinheiro, nem em salários. Mas é algo que afecta no dia-a-dia, porque é o nosso trabalho, é por isso que saímos do nosso país. E pouco tempo antes, no Verão, tinha recebido propostas muito boas. Os clubes ofereciam 5 ou 6 milhões de euros, mas o presidente queria pelo menos 10.


Acabou por ficar e não saiu também no final da temporada seguinte. Aquele jogo com o FC Porto em casa, em que fez um penálti e foi expulso, mudou a sua atitude?
Nada disso. Foi apenas um jogo. Aquele penálti nunca assinalariam se fosse ao contrário, no Estádio do Dragão e nos primeiros cinco minutos. Depois, acabei por ser expulso por uma falta mais dura numa fase em que a equipa à procura do segundo golo. Foi um jogo mau, nada mais.


Mas é verdade que Quique Flores falou consigo depois da partida...
Sim, mas só falámos sobre os pontos que perdemos. Sempre estive comprometido em dar o melhor pelo Benfica e a prova disso é que tinha feito bons particulares na pré-época. Depois, fiquei duas ou três vezes seguidas no banco.


Porque é que o Benfica não ganhou mais?
No primeiro ano estivemos muito perto. Mas depois tudo mudou: saíram jogadores, como Karagounis, Simão e Miccoli, veio um treinador novo e começámos tudo do zero. No final dessa época, mudámos tudo outra vez, com um novo treinador e muitos jogadores novos. Quando é assim, é preciso tempo. E houve um jogo decisivo na época passada, no Porto, em que fomos prejudicados pela arbitragem.


Acha que as arbitragens ajudam o FC Porto a ganhar?
Não. Nesse jogo, sim. Mas eles ganharam nos últimos três anos porque eram melhores.

Fonte.jornal o jogo

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